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Uso de instrumentos de pagamento cresce 11% no segundo trimestre, diz BC

O Banco Central atualizou as estatísticas de pagamentos para o segundo trimestre de 2021, quando foi observado aumento no uso dos instrumentos de pagamento eletrônicos e cheque em cerca de 11% e 10% em termos de quantidade e de valor, respectivamente, na comparação com o trimestre anterior.

No total, os cartões foram utilizados em 53% das transações que ocorreram sem dinheiro em espécie durante no segundo trimestre. O Pix, meio de pagamento desenvolvido pelo Banco Central, foi utilizado em cerca de 14% das transações que ocorreram sem dinheiro físico no país no período.

Dados do terceiro trimestre, indicam que o uso do Pix e de cartões evoluiu 53% e 16%, respectivamente, em relação ao trimestre anterior. Desde o início do ano, a quantidade e o valor das transações com o Pix aumentaram acima de 200% e em cerca de 150%, respectivamente, período em que os cartões cresceram acima de 20% considerando essas duas estatísticas.

Quanto aos cartões, destaque para o uso do cartão pré-pago, que cresceu 57% em relação ao primeiro trimestre do ano.
A utilização de dispositivos móveis (celular, tablets) para a realização de transações bancárias chegou a 70% no segundo trimestre, um aumento de 32% na comparação com o trimestre anterior. Somados ao uso da internet (os acessos feitos por internet banking, por meio de computadores, por exemplo), esses canais foram responsáveis por quase 90% das transações bancárias no segundo trimestre de 2021.

Ao mesmo tempo, as transações bancárias feitas de forma presencial registraram uma queda de cerca de 2%, respondendo por aproximadamente 12% do total das operações durante o período.
As estatísticas do BC sobre operações de saque, que são uma aproximação para uso do dinheiro físico, corroboram com o avanço desse processo de digitalização. Do início de 2019 para cá, o valor total das operações de saque foi reduzido em 1/4, enquanto o valor das operações com instrumentos de pagamento aumentou em 50%.