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Vale a pena fazer empréstimo com garantia de imóvel?

Com os empréstimos bancários rareando e os juros cada vez mais altos, uma nova modalidade de crédito tem sido muito procurada: o empréstimo com garantia de imóvel. Esse tipo de crédito oferece juros mais atrativos e tem sido a escolha de pequenos e médios empresários na hora de saldar suas dívidas.

Você pode usar essa modalidade de crédito para pagar dívidas, empreender ou comprar um segundo imóvel.

Como funciona o crédito com garantia de imóvel?

Essa é uma espécie de empréstimo no qual o seu imóvel próprio é dado como garantia da dívida contraída. A partir do momento em que você assina o contrato desse tipo de crédito, estará transferindo o imóvel para a instituição financeira credora e, no caso de não pagar, a instituição pode tomar o seu imóvel.

É permitido financiar até 70% do valor da avaliação do imóvel. Os prazos podem variar de 10 a 30 anos com juros de até 2%. Os juros, a taxa de avaliação e prazos variam de acordo com o banco, portanto, pesquise bem antes de decidir. E lembre-se de reservar um valor para os custos com o cartório.

Vantagens

A principal vantagem do empréstimo com garantia de imóvel é a redução na taxa de juros. Ninguém quer perder algo que já conquistou, certo? Por isso, é natural que essa modalidade de crédito tenha menor possibilidade de inadimplência.
Assim, enquanto os juros do empréstimo pessoal (sem garantias) podem passar de 900% ao ano, os do empréstimo com garantia de imóvel não chegam a 20%.

Por outro lado, você não pode negociar o bem por todo o tempo que durar o empréstimo. Ou seja, não dá para trocar nem vender seu imóvel, se houver alguma necessidade de fazer isso.

Pontos que você precisa ter atenção

Faça um planejamento financeiro: essa é uma dica valiosa para qualquer operação financeira, seja um financiamento, seja um consórcio de imóveis, seja um empréstimo com imóvel em garantia. O objetivo do planejamento é evitar obstáculos financeiros na trajetória de pagamento, garantindo que a decisão seja segura e eficiente.

Faça um orçamento doméstico para cada mês: calculando quanto pode gastar com as contas domésticas e lazer, por exemplo, sem comprometer toda sua renda. O foco é sempre fugir do consumo por impulso e manter as finanças na rédea curta!

Tenha uma reserva financeira: para evitar passar por dificuldades devido a emergências médicas ou à perda de emprego, por exemplo, tenha uma reserva de segurança. Ela vai ajudar você a ficar menos suscetível aos imprevistos e manter o equilíbrio enquanto as coisas voltam ao seu lugar.

Evite assumir novas dívidas: durante o prazo de pagamento, busque não se comprometer com novas dívidas. Você pode calcular tudo na ponta do lápis e garantir que vai poder pagar todas as contas, mas já pensou se algo acontecer? Com um orçamento apertado, qualquer derrapada pode colocar tudo a perder.

Pague as parcelas em dia: o pagamento das mensalidades deve ser a maior prioridade. Assim que receber sua renda, comece quitando as próximas parcelas a vencer.

Cada banco tem sua política de crédito: com um determinado número de parcelas em aberto, a dívida já pode ser executada e o seu bem, levado em um leilão para quitar a dívida.