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Bancos veem retomada de IPOs para 2023, mas em ritmo menor

Após um período de seca de ofertas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês), que já dura mais de um ano, bancos de investimentos começam a fazer projeções e avaliam que o mercado de capitais voltará a ficar mais aquecido a partir de novembro. Uma vez definidas as eleições, independentemente de quem vencer o pleito, as empresas começam a retomar os planos de levantar dinheiro na bolsa brasileira, de acordo com executivos ouvidos pelo Valor.

Embora ainda haja muitas incertezas no mercado, considerando a trajetória de aperto monetário no cenário externo, com juros em alta para combater a inflação, risco de recessão, além do conflito entre Ucrânia e Rússia, os bancos de investimentos veem espaço no país para até 35 operações, entre IPOs e oferta subsequente de ações (“follow-ons”), a partir do ano que vem.

Empresas da economia real, sobretudo as ligadas a infraestrutura e commodities, estão entre as apostas do setor financeiro para que voltem a se financiar via bolsa. Já as companhias mais ligadas à tecnologia deverão demorar mais um tempo para retomar o fluxo de antes da crise das “techs” no mercado.

Nessa cesta, as companhias de saneamento BRK Ambiental e Aegea são duas apostas do mercado financeiro que podem seguir esse caminho, apurou o Valor. A BRK, que tem crescido por meio de aquisições e tentou abrir o capital no início deste ano, poderá retomar seus planos de IPO no ano que vem. O grupo CBO, de embarcações, que tem as gestoras Vinci e Pátria como acionistas, deve seguir o mesmo rumo. O mercado vê a saída dos fundos como um caminho natural.

Fonte: Valor Econômico.