Financiar um carro envolve lidar com vários termos e siglas incomuns. Se você é um cliente de primeira viagem e nunca precisou parcelar um automóvel, talvez não conheça expressões como amortização, leasing e inadimplência ou siglas como TAC, CDC, CET e tantas outras.
Para te ajudar nessa difícil empreitada, Autoesporte elaborou um guia definitivo com todos os termos e siglas que podem surgir ao ler um contrato de financiamento ou durante o pagamento das parcelas.
Acompanhe:
Crédito Direto ao Consumidor (CDC)
O Crédito Direto ao Consumidor é o tipo de financiamento mais comum do Brasil. Neste arranjo, o cliente pega dinheiro emprestado com uma instituição financeira para adquirir o carro. Sua dívida passa a ser com o banco, e não mais com a loja.
Como qualquer programa de financiamento, o CDC tem vantagens e desvantagens. As parcelas mensais são pensadas para caber no orçamento do cliente, sem afetar outros compromissos financeiros. Amortizações são mais acessíveis (calma, já falaremos delas) e, se o bolso apertar em uma crise financeira, é possível vender o veículo e se livrar da dívida.
A entrada mínima de 20%, a taxa de juros elevada, as tarifas complementares e o risco de inadimplência são desvantagens dos financiamentos convencionais.
Leasing
O termo leasing, traduzido do inglês, significa arrendamento mercantil. O primeiro banco a implementar este sistema de financiamento no Brasil foi o Itaú, mas a ideia logo se propagou.
O leasing funciona como um empréstimo com opção de compra. O banco ou instituição financeira adquire o veículo e o coloca à disposição do cliente por uma mensalidade. O prazo para o arrendamento do carro é de 24 meses.
Ao fim do contrato, o cliente pode quitar a parte residual do valor do carro ou vendê-lo para se livrar da dívida.
Selic
A Selic é a taxa básica de juros, determinada a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Atualmente, a taxa está posicionada em 13,75%.
Com a Selic em alta, os empréstimos e financiamentos têm taxas maiores, dificultando novas aprovações nos bancos. A indústria automotiva, por meio da Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), defende uma redução para voltar a impulsionar o mercado.
Consórcio
Outra modalidade que permite o parcelamento de um veículo é o consórcio, arranjo em que várias pessoas se juntam para pagar uma parte de um carro, criando um fundo para aquisição daquele veículo.
Existem duas formas para ser contemplado por uma carta de crédito nos consórcios: ofertando lances (como um leilão) ou sendo sorteado.
A principal diferença entre consórcios e financiamentos é que não há incidência de juros nas parcelas. Entretanto, são cobradas taxas administrativas que podem ser salgadas, além do tempo de espera para ser contemplado.
Amortização
A amortização é um método de pagamento antecipado para diminuir a quantidade de parcelas e a incidência de juros sobre o preço do veículo. O cliente estará pagando prestações futuras do financiamento e se livrando da cobrança da tarifa do banco.
Segundo especialistas, a amortização é uma das formas mais eficazes para quitar o veículo. Em outras palavras, amortizar transforma o dinheiro que seria do banco em dinheiro do cliente, pois o valor que seria pago em juros é incorporado ao preço real do veículo.
Fonte: AutoEsporte.