As previsões para o próximo ano incluem o receio de uma recessão global devido a alta generalizada de juros em países europeus e nos Estados Unidos e também a falta de previsibilidade no cenário nacional. Em vista disso, a gestão de caixa das empresas será um aliado importante para lidar com as incertezas do mercado.
De acordo com estimativas de Caio Megale, economista-chefe da XP, o aumento significativo das taxas de juros no cenário internacional e as eleições no Brasil trazem volatilidade para os ativos e deixam o cenário doméstico com incertezas em relação à política fiscal que será adotada no Brasil em 2023.
A probabilidade é que a taxa de juros brasileira, a Selic, mantenha seu patamar atual, de 13,75% até o final do ano, conforme sinalizou o Comitê de Política Monetária, Copom. Para 2023, Megale acredita em uma redução gradual, chegando a 10% no fim do ano.
A taxa de câmbio deve ser impactada pela previsão de recessão global e ficar em torno de R$ 5 no fim deste ano, com leve tendência de alta até chegar a R$ 5,30 em 2023, diz Magale.
Já o PIB do Brasil deve avançar 2,8% neste ano e apenas 1% no ano que vem, de acordo com as perspectivas traçadas pelo economista-chefe da XP.
As previsões de comportamento da economia acertam em cheio o caixa das empresas brasileiras, que precisam de clareza para organizar seus negócios.
Para Vivian Sesto, coordenadora comercial XP Empresas, o ecossistema que envolve o mercado é dinâmico e envolve fatores que estão além do controle dos empresários, como eleições no Brasil e o risco de recessão global.
“Esses receios impactam naturalmente as curvas de mercado e é importante que as empresas busquem trabalhar seu caixa com reservas destinadas para serem fortalezas em momentos desafiadores. Mas além disso, é preciso buscar soluções de proteção contra exposições que gerem risco no negócio e também buscar otimizar a receita através de um caixa mais rentável. Na XP Empresas temos o propósito de trabalhar uma gestão mais eficiente desse portfólio e do negócio como um tudo”, diz.
Para ela, a melhor forma de as empresas se protegerem dos riscos e da falta de previsibilidade esperada para 2023 é adotar uma gestão integrada. Vivian ainda diz que o trabalho começa com um diagnóstico em cada empresa. Quando a companhia tem algum tipo de dívida, ela pode buscar soluções de revisão, com troca de indexador através de alternativas em derivativos, por exemplo.
Todavia, as empresas que têm necessidade de compra de insumo, seja de alguma commodity ou aquelas que trabalham com contratos internacionais, e estão à mercê da volatilidade cambial, podem buscar ferramentas de controle de riscos, como o hedge cambial, que faz a trava das operações.
Em cenários de instabilidade, há também as empresas que buscam por uma capitalização maior no caixa e precisam buscar alternativas que se aproximem às soluções de crédito. Todas elas podem contar com soluções para buscar mais eficiência e trabalhar a diversificação do portfólio em uma plataforma integrada, fugindo dos planos mais convencionais”.
“A renda fixa não se limita somente aos ativos bancários como os conhecidos CDB’s, há diversos tipos de emissores, rattings, indexadores e prazos”, diz Vivian.
Soluções
A executiva explica que a XP Empresas está apta a encontrar soluções de gestão de caixa para todos os portes de empresa, independente da área de atuação.
“Temos relacionamento com mais de 100 emissores bancários, entre mercado primário e secundário, parceria com mais de 300 assets, as mais renomadas gestoras de fundos de investimentos, que distribuem mais de 500 alternativas de fundos de investimento em nossa plataforma”, diz.
Além da expertise do negócio, a vantagem está na imparcialidade das soluções. O intuito é ser um marketplace de acesso, independente do faturamento, onde não há compromisso com nenhum produto específico.
Fonte: Info Money.