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Inflação nos EUA sobe 0,4% em setembro

A inflação nos Estados Unidos subiu 0,4% em setembro, de acordo com dados do Departamento do Trabalho do país divulgados na quinta-feira, 13. Em 12 meses, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) acumula alta de 8,2%, contra a variação positiva de 8,3% registrada em agosto.

Os dados vieram levemente acima das expectativas de analistas do mercado financeiro, que projetavam avanço de 0,2% no mês. Com o resultado, crescem as expectativas de que a taxa de juros americana deva passar por novas altas.

As principais contribuições positivas para o aumento nos preços em setembro vieram dos grupos de alimentação, acomodação e cuidados médicos. Em contrapartida, uma queda de 4,9% no preço da gasolina segurou a inflação de uma alta mais acentuada no mês.

“O índice de alimentação continuou a subir, aumentando 0,8% no mês, com a alimentação no domicílio registrando alta de 0,7%. O índice de energia caiu 2,1%, com a queda da gasolina, mas os preços de gás natural e eletricidade aumentaram”, informou o Departamento do Trabalho.

Inflação ao produtor

Na última quarta-feira, 12, o Departamento do Trabalho dos EUA divulgou os dados de inflação ao produtor, medida pelo índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês). Em setembro, o indicador econômico avançou 0,4%, enquanto o mercado esperava uma alta menos acentuada, de 0,2%.

No acumulado em 12 meses, a inflação ao produtor americana acumula alta de 8,5%.

Juros nos EUA

Também nesta quarta, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) divulgou a ata da última reunião de seu comitê de política monetária (FOMC), que aconteceu entre os dias 20 e 21 de setembro e elevou as taxas de juros americanas em 0,75 ponto percentual, a um patamar entre 3,00% e 3,25% ao ano.

No documento, o colegiado manteve o tom mais duro em relação à política monetária no país, indicando que novos aumentos nos juros devem acontecer. As novas projeções do Fed apontam para taxas entre 4,25% e 4,50% até o final deste ano, podendo chegar até 4,75% em 2023.

Segundo a ata, a decisão de manter os juros em patamar elevado ainda por algum tempo, com o objetivo de frear o avanço da inflação nos EUA, foi consenso entre os participantes do comitê. No entanto, o documento já sinaliza que o colegiado considera que é importante “calibrar o ritmo” do aperto monetário.

Fonte: G1.