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O impacto da crise no mercado imobiliário

A priori, quando se traça cenários para a economia brasileira, o setor imobiliário aparece como um dos principais balizadores dessas análises, visto que faz parte de uma das principais cadeias produtivas do país, a construção civil. Assim, tudo que impacta direta ou indiretamente esse setor, impacta a economia brasileira e vice-versa.

É impossível prever o desenrolar da crise atual no setor financeiro, sobretudo das instituições envolvidas nesse processo nos EUA, na Europa e aqui no Brasil e o desempenho das respectivas ações no mercado de capitais brasileiro, tão solúvel e instável nos últimos dias, prolongando por tempo indeterminado o quadro de instabilidade e perdas financeiras para investidores do mercado de capitais brasileiro.

Na contramão de todo esse cenário de instabilidade, perdas financeiras e risco inflacionário, o setor imobiliário vem acumulando, desde o fim de 2022 e início de 2023, altas recorrentes, tanto em demanda, com recorde de vendas, quanto em valorização acima da inflação, o que vem surpreendendo analistas que classificam esse movimento em pelo menos quatro principais pilares:

 

  1. Imóvel: segurança patrimonial em qualquer cenário

Historicamente, tempos de instabilidade, seja de ordem econômica, financeira ou mesmo de confiança em qualquer que seja o cenário, o investimento em imóveis sempre foi o porto seguro de quem busca segurança, solidez e perenidade para os investimentos.

 

  1. A valorização imobiliária no Distrito Federal

Em especial, no Distrito Federal, o mercado imobiliário apresenta um cenário ainda mais promissor para quem está pensando em investir em um imóvel seja para moradia, upgrade ou para rentabilizar e proteger o capital neste momento: a valorização imobiliária. Segundo levantamento feito pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), no fim do ano passado, Brasília teve a melhor valorização de imóveis do país, com 16,77%, seguida por Salvador (16,62%) e Curitiba (16,31%). A média nacional foi 15,06%. Segundo Eduardo Aroeira, presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), a valorização dos imóveis da capital acima da média nacional, junto com a alta nas vendas em 2022, alegra o setor. “O imóvel aqui no DF sempre foi garantia de investimento seguro e rentabilidade”, finalizou.

 

  1. O INCC x IPCA 2023: oportunidade para se investir em imóveis na planta

O índice oficial que reajusta os custos da construção civil no Brasil – INCC – que, devido à pandemia, acumulou reajustes acima da inflação, até meados de 2022, refletindo o aumento extraordinário dos insumos da construção civil, os quais foram demandados de forma inédita durante o período pandêmico, está finalmente voltando aos patamares de normalidade, com um equilíbrio maior entre oferta e demanda de materiais, insumos e mão de obra, o que provoca uma acomodação natural do índice abaixo do IPCA, trazendo um cenário de oportunidade para quem busca realizar o sonho do imóvel ideal, principalmente investindo em um imóvel na planta, cujos reajustes contratuais durante o período de obras são regidos pelo INCC. Sendo que a valorização desse mesmo imóvel prevista para 2023 deverá ficar bem acima da inflação oficial, a exemplo do ano passado.

 

  1. Aumento da demanda por imóveis novos no DF

Na outra ponta dessa análise, a volatilidade do dinheiro investido em bolsas ou mesmo a incerteza da saúde financeira das instituições, além das perdas já anunciadas de investimentos em Tesouro Direto, em relação à valorização dos imóveis no mesmo período, fizeram com que muitos investidores mais tradicionais migrassem os investimentos para o mercado imobiliário, aumentando ainda mais a demanda no setor e contribuindo para o aumento dos preços dos imóveis, que já acumulam valorização bem acima da inflação e da Selic.

Finalmente, por esses e outros fatores, o investimento em imóveis se consolida como principal alternativa dos investidores à crise do setor financeiro e continuará atraindo um fluxo cada vez maior de consumidores, ampliando a oferta em todo o país e contribuindo decisivamente para o crescimento e desenvolvimento da economia brasileira, garantindo solidez e segurança patrimonial às famílias brasileiras.

 

Fonte: Metrópoles.