A economia brasileira fechou 2021 com crescimento de 4,5%, após a forte recessão provocada pelos primeiros impactos da pandemia de covid-19 no país no ano anterior. O porcentual foi medido pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado nesta sexta-feira (11).
Conhecido como uma espécie de “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia ao longo dos meses. De responsabilidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB será divulgado apenas no dia 4 de março.
Em um ano de recuperação, após o baque provocado inicialmente pela pandemia, a atividade econômica em 2021 teve altos e baixos. Nos primeiros meses, a segunda onda de covid-19 prejudicou principalmente o setor de serviços, mas o agronegócio permitiu bons resultados, beneficiado pela alta das commodities e do dólar.
Depois, o avanço da vacinação possibilitou a retomada dos serviços, mas, na segunda metade do ano, a atividade perdeu força com a escalada da inflação e os problemas de insumos na indústria. Em dezembro, contudo, o IBC-Br teve a segunda alta consecutiva, de 0,33%.